sábado, 27 de abril de 2024

Sou contra a greve

 

Durante os 4 anos medonhos de Bolsonaro a Educação foi jogada ao lixo e ninguém fez um protesto. Agora este ano é de eleição, e fazem uma greve para dar combustível àquela direita asquerosa. Se estão preocupados com os direitos dos trabalhadores, porque se calaram nos anos de treva? Por medo do maluco? Sempre aceitei a decisão da maioria no que diz respeito a greves, mas desta vez, depois desse período inesquecível, não vou compactuar.

Eis uma resposta interessante, que catei da lista da UFBa.

Enviada por Waldemir Zamparoni, em 13 de abril de 2024:

"Foi exatamente isto que ocorreu em 2015. Greve intempestiva, sem análise do contexto político, que fortaleceu o clima para a derrubada da Dilma. Também vale lembrar que foi um destes partidos que desencadeou as manifestações por conta do reajuste de R$ 0,10 nas passagens de ônibus e propôs o "passe livre". Desencadeou o movimento e depois o perdeu para a direita, em particular para o tal do MBL, que tomou a frente e engrossou o coro pelo impeachment da Dilma. Não preciso dizer o que veio depois.
Sindicalistas sérios fazem análises de conjuntura e sabem que é preciso distinguir oportunidade de oportunismo. Hoje não vejo que a conjuntura nos mostre que seja oportuna uma greve, como não o foi a de 2015. Aqueles que hoje defendem a oportunidade de uma greve, para repor perdas acumuladas justamente depois da deposição da Dilma, não fizeram o mesmo sob o desgoverno do Bolsolini, por maiores que sejam as argumentações que tentam justificar.
Aqueles que acham que o atual governo é de " direita fortalecida" e que enfrentá-lo é a melhor coisa a se fazer, dão a entender que o anterior era de direita fraca? Fiquei confuso.
Abcs
Zamparoni "